[Terceira e última parte da Crônica "Chovendo" - confira a parte 1 aqui, e a parte 2 aqui]
Logicamente não joguei o papel no
chão. Coloquei no bolso e embarquei no meu ônibus, que havia chegado. Durante o
percurso, aproveitei para ler a apostila que o professor tinha passado. Eu
tinha que acertar três perguntas orais para garantir a pontuação máxima do
trabalho.
Ao final da vigam, a chuva ainda
não tinha dado trégua. E lá fui eu, mais uma vez, molhar meus sapatos e a calça
até chegar ao prédio da Universidade. Devo confessar que o guarda-chuva, mesmo
assim, desempenhou muito bem o seu papel. Se não fosse por ele, eu teria ido
para casa me enxugar, em vez da faculdade, pois era um toró que estava caindo.
Ufa! Finalmente cheguei até a
sala de aula. Quantas dificuldades para... NADA. Quando o professor chegou,
perguntei para ele se eu teria que responder as questões naquele dia. Ele me
falou que não era preciso, pois meu nome começa com “J”, e a letra “J” só teria
que responder na próxima aula. Tudo bem, não faz mal. Seria bom se esse
trabalho já tivesse finalizado nesse dia, mas como não finalizou, deve ser
porque eu precisava de mais tempo para estudar.
Agora, como as próximas aulas do professor caem em
feriado, tenho muito tempo até que chegue o dia da letra “J” responder as
questões.
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